sábado, 28 de maio de 2011

2ª Conferência de Políticas Públicas de Juventude

     Foi dada a largada para o inicio do processo da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, agora os estados tem que mobilizar as juventudes organizadas e o poder público para pensar a “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação dos Direitos”. Esse processo é puxado pelos Conselhos Estaduais de Direitos das Juventudes em parceria com os Conselhos Municipais e o poder Público. No Piauí o CEDJUV, já vem dialogando com os Movimentos Sociais e aguarda para o próximo dia 19/MAIO o lançamento do Decreto Estadual que convoca a 2ª Conferencia Estadual de Políticas Públicas de Juventude, até lá a juventude organizada recorda o processo da 1º Conferencia no intuito de reviver as bandeiras levantadas naquele momento para analisar o desenvolvimento juvenil.

     No processo anterior, tudo era muito novo, mas a experiência fantástica de percorrer o estado em seus 11 territórios nos permitiu reunir em Teresina, por três dias jovens das mais diferentes origens étnicas, de gênero e realidades diversas em um espaço amplo de discussões e proposições, entre as temáticas discutidas, priorizamos 21 propostas dentro de eixos: Educação, Preservação Ambiental, Combate ao baixo nível de Educação no Campo, Acesso ao Ensino Superior, Cumprimento da LDB, Garantia de Direitos aos/as LGBTT, Geração de Trabalho e Renda para a Juventude, Fomento à produção, Difusão e acesso da Juventude à Informação e à Cultura, essas propostas tomaram corpo e compuseram o Plano Estadual de Políticas Públicas de Juventude.

           De lá para cá muita coisa aconteceu, a PEC da Juventude foi aprovada, foi criada a Frente Parlamentar da Juventude, na Câmara Federal, os Conselhos de Juventude instituídos nos municípios, mas há muito ainda por fazer, o exercício do protagonismo juvenil ainda é feito por poucos e quase sempre os mesmos, assim o movimento juvenil entra num ciclo vicioso de práticas e discursos que engessam as políticas públicas juvenis e isso não fica restrito aos movimentos juvenis, o poder publico também tem seus vícios.

          Alguns problemas e demandas ainda permanecem no que diz respeito à Política de Juventude: como o extermínio da juventude [em especial a juventude negra], o uso abusivo de drogas[crack e oxi],  geração de emprego e renda , etc.

       Diante disso como pensar o Desenvolvimento e a Efetivação dos Direitos Juvenis frente a desafio cada vez mais persistente na realidade do jovem brasileiro? Fica a provocação...

Por Venício Moura (LVJ / RJNE - Coletivo Piauí)

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