Esse é o espaço de (des)construção coletiva da RJNE - Coletivo Piauí
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
CASA DO ESTUDANTE DO PIAUÍ
No próximo dia 02 de Março de 2012 (sexta), a Casa do Estudante do Piauí - entidade que compõe o Coletivo Estadual da Rede de Jovens do Nordeste no Piauí realizará o I ENCONTRO DE MORADORES DE CASAS DE ESTUDANTES DO PIAUÍ que dialogará sobre a PREVENÇÃO DE DST/HIV/AIDS.
O encontro acontecerá na sede da Casa do Estudante do Piauí, localizada na Rua Rui Barbosa, 961 Centro, Próximo ao Ginásio Verdão.
Contatos: (86) 9976-2838/8865-8467
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
POR UMA LEGIÃO DE DIREITOS!
SOMOS A JUVENTUDE FILHA DO SOL DO EQUADOR,
SOMOS DE VANGUARDA, SOMOS DO PIAUÍ.
Por Vicente Gomes
Membro da Legião das Vanguardas de Juventudes
Membro da Rede de Jovens do Nordeste - Coletivo Piauí
Em 2011 três meses se passaram e, em pleno B.R.O-BRÓ, aconteceram varias transformações em nosso estado e tanto presenciamos como participamos de forma histórica e na vanguarda do movimento contra o aumento das passagens dos ônibus em Teresina, e a vitória foi sensacional, agora é preciso garantir acessibilidade, agregar valor ao sistema de transporte coletivo na nossa capital o transporte deve ser popular e democrático e de baixo custo, e principalmente que os estudantes possam acessar seu direito constitucional a educação com passe livre estudantil já! Outros momentos importantes foram às conferências de juventude municipais, territoriais, livres e a estadual onde o movimento de juventude, as entidades representativas no conselho estadual junto com a coordenadoria estadual de juventude, chama os (as) jovens para debater sobre suas realidades.
Esse processo de conferência já é histórico e deve ter reconhecimento junto com a ascensão das classes populares ao comando do país e do nosso estado. As conferências são uma importante ação do governo Lula e aqui no Piauí do companheiro Wellington Dias então governador, que teve a ousadia de colocar em debate um tema tão importante, e não só isso, durante a primeira conferência de Juventude realizada em 2008 com participação de mais 1000 jovens, além de serem levantadas as bandeiras e as prioridades de anseio dessas Juventudes foi elaborado o Plano Estadual de Juventude que também foi aprovado em forma da lei Nº 5093 de 14 de outubro de 2009. Contudo hoje temos um plano a nos seguir e orientar as ações prioritárias para a melhoria de condição de vida das nossas juventudes.
A 2ª conferência realizada nos dias 27, 28, 29 de outubro em Teresina, acontece no momento em que a Juventude reivindica e volta a ser protagonista de suas lutas, nessa conferência o plano estadual é levado para ser avaliado e para ser debatido as suas alterações, como forma de consolidar o processo da 1ª conferência. Jovens de todos os cantos do estado do Piauí que participaram das conferências territoriais se reuniram e debateram, votarão, excluíram, acrescentaram, desabafaram, apresentaram moções de apoio e/ou de repudio aos diversos atos que estão acontecendo no país, se divertiram, dançaram, cantaram, encontraram novos amigos e se apaixonaram, contudo, fizeram mais uma vez parte da história. E ao final elegeram 25 representantes para a 2ª Conferência Nacional em dezembro na cidade de Brasília-DF que irão com a missão de representa uma Juventude cada vez mais ciente de seu papel na sociedade e exigente da efetivação de políticas públicas.
O processo realizado em 2011 é sim vitorioso e tem sua importância, pois agora somos chamados para buscar a real efetivação de direitos das Juventudes, é chegada a hora do estado toma pra si a responsabilidade de efetivar ações, projetos e programas destinados aos jovens de 15 a 29 que hoje é garantida na constituição federal, ou seja, é preciso aprovar no congresso nacional de maneira urgente o estatuto da Juventude e a sua imediata consolidação na federação, nos estados e nos municípios, é preciso sermos mais fortes como jovens organizados ou não é preciso o real fortalecimento do conselho estadual de Juventude e dos municipais também que esses são a base da Juventude, é preciso ações das prefeituras em realizar as políticas públicas, é preciso que essas ações chegue onde tiver um jovem, seja na cidade seja no campo, seja ele negro (a), branco (a), homossexual, católico, evangélico, esportista, jovens desorganizados, jovens em dependência química, jovens de comunidades tradicionais, a jovem mulher, o jovem portador de deficiência e tantos outros. O mundo acaba de atingi a quantidade de 7 bilhões de habitantes e tenha a certeza que desses a grande maioria são Jovens que necessitam de uma enorme atenção em especial no nosso Brasil e no nosso Piauí que hoje representamos a maioria da população.
E esse sentimento de luta de um futuro melhor se redobra na certeza que, enquanto movimento social juvenil, pressionaremos cada vez mais forte os agentes políticos em busca da efetivação de nossos direitos e seguiremos em marcha para o protagonismo das juventudes, que só assim realmente faremos a real efetivação completada com a juventude, para a juventude e de juventude.
VIVA AS JUVENTUDES PIAUIENSES!!!!
SAUDAÇÕES.............
quarta-feira, 27 de julho de 2011
ATENÇÃO! #2ªConfJuv - THE!
ATENÇÃO
Grupos e Organizações Juvenis que compõem o Coletivo Piauí da Rede de Jovens do Nordeste e Juventudes Teresinense
Estão abertas as inscrições para delegados e delegadas participarem da 2ª Conferencia Municipal de Políticas Públicas de Juventude - Teresina a se realizar nos dias 12 e 13 de Agosto no Liceu Piauiense, as organizações juvenis, grêmios estudantis tem até o dia 01 de Agosto para realizarem as inscrições de seus delegados e delegadas.
Na ocasião da conferência além de servir de etapa preparatória e eletiva para a 2ª Conferência Nacional de Juventude, vai discutir o Plano Municipal de Juventude, e nesse momento a juventude teresinense deve estar atenta, na construção e avaliação das PPJ'S.
sábado, 2 de julho de 2011
Comissão define resoluções e recomendação para etapas preparatórias da 2ª Conferência Nacional de Juventude
Na última quinta-feira (30 de junho), a Comissão Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Juventude se reuniu para discutir as etapas preparatórias do evento, iniciadas em todo o país. Ao final do encontro, o grupo aprovou seis resoluções e uma recomendação relacionada a essas etapas, que antecedem o encontro nacional, agendada para o período de 9 a 12 de dezembro, em Brasília.
A coordenadora da Comissão, Angela Guimaraes, iniciou a reunião ressaltando o êxito do trabalho dos integrantes da CON, que foram aos estados articular com os gestores a publicação dos decretos e convocação das etapas estaduais. O esforço rendeu bons resultados e o grupo já registrou um total de 24 decretos publicados.
Uma das resoluções aprovadas discipllina as conferências territoriais, reconhecendo os Territórios da Cidadania e de Identidade como espaços representativos do público jovem e das políticas públicas georreferenciadas. Em uma outra, a Comissão amplia os prazo de convocação e realização das etapas municipais, tendo em vista as férias do mês de julho. A convocação, que terminaria em 1º de julho, foi estendida para o 1º de agosto. a data de realização das conferências, passou de 31 de agosto para 18 de setembro.
Vale destacar, ainda, a recomendação assinada pela Comissão em relação ao direitos à acessibilidade, que deve ser assegurado pelos gestores nas etapas estaduais, municipais, regionais, territoriais e livres.
Acesse abaixo a íntegra dos respectivos documentos.
- RECOMENDAÇÕES PARA A ACESSIBILIDADE EM ETAPAS DA 2° CONFERÊNCIA NACIONAL DE JUVENTUDE
- RESOLUÇÃO 008/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE AS CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS
- RESOLUÇÃO 003/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE AS CONFERÊNCIAS LIVRES
- RESOLUÇÃO 004/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE OS DELEGADOS DOS CONSELHOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS
- RESOLUÇÃO 005/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE AS COMISSÕES ORGANIZADORAS DAS ETAPAS
- RESOLUÇÃO 006/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE OS REPRESENTANTES NAS COMISSÕES ORGANIZADORAS ESTADUAIS
- RESOLUÇÃO 007/2011, DA COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL SOBRE AS ETAPAS MUNICIPAIS
Lula fala de juventude e desenvolvimento na 17ª Assembleia-Geral dos Chefes de Estado da União Sul-African

“Quero saudar Excelentíssimo Senhor Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, Presidente da Guiné Equatorial e da União Africana e ao fazê-lo saúdo todos os Chefes de Estado e de Governo e as autoridades aqui presentes.
É uma honra estar presente nessa Décima Sétima Assembleia Geral dos Chefes de Estado da União Sul Africana, que abordará um tema de caráter estratégico: a integração da juventude ao processo de desenvolvimento sustentável. Estou aqui como convidado e também representando o Brasil e a Presidenta Dilma Rousseff, que sabe da importância desse encontro, pela relevância do tema escolhido e por abrir mais uma oportunidade para estreitar as relações entre a África e o Brasil.
Inicialmente, quero agradecer o apoio dos países africanos ao processo que permitiu a eleição do meu ex-ministro da Segurança Alimentar, José Graziano, para o cargo de Diretor Geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.
Essa foi uma reafirmação da cooperação Sul-Sul, essencial para combater a insegurança alimentar que ainda afeta quase um bilhão de pessoas em todo o mundo. A eleição de Graziano é um trunfo dos países em desenvolvimento e um reconhecimento do crescente papel que desempenham num mundo cada vez mais multipolar.
A escolha, pela União Africana, do tema da integração da juventude da África ao processo de desenvolvimento sustentável é muito oportuna, especialmente porque 60% da população africana têm menos de 25 anos e o continente passa por um acelerado processo de urbanização.
Aprendi nos oito anos que governei o Brasil, que além de investir na melhoria da educação e da oferta de empregos de qualidade para os jovens, o que os entusiasma é a esperança e a confiança de que terão um futuro melhor. Foi o que conseguimos no Brasil, ao tratar a juventude não como um problema, mas como uma solução.
Criamos um processo virtuoso, de inclusão social e redução das desigualdades, num ambiente amplamente democrático. Mostramos que é possível combater as desigualdades sociais, reduzir a pobreza, valorizar o emprego e os salários, fortalecer o mercado interno sem comprometer a solidez e a estabilidade macroeconômica.
Ao mesmo tempo, investimos muito na quantidade e qualidade da educação pública, desde a creche até os cursos de pós-graduação. Como resultado, vinte e oito milhões de pessoas saíram da pobreza e 36 milhões ascenderam à classe média nos últimos oito anos. E, o que é muito importante, aumentou a autoestima do povo brasileiro, especialmente entre os jovens. Uma pesquisa realizada no começo deste ano, em 25 países, pela Fundação de Inovação Política da França, mostra que a juventude brasileira é a segunda mais otimista do mundo em relação ao próprio futuro.
Minhas amigas e meus amigos.
A juventude não é uma simples passagem, uma mera ponte entre a infância e a maturidade. Não é, de modo algum, uma idade vazia. Ao contrário, é uma faixa etária singular, fortemente diferenciada. Poucas épocas na vida são tão marcantes e definidoras.
O jovem tem um imaginário particular e suas próprias necessidades objetivas e subjetivas, que devem ser contempladas por políticas públicas específicas, que lhes assegurem direitos e oportunidades. Muitas vezes a juventude é tratada como um problema, um risco para a sociedade, quando deve ser encarada como parte da solução. A juventude é um ativo, um capital extraordinário. A sua capacidade de mobilização pelas grandes causas do progresso e justiça é inigualável. O seu potencial de solidariedade é imenso.
Desde que saibamos, é claro, reconhecer os direitos dos jovens, oferecendo-lhes autênticos canais de participação na vida social, política e econômica. Na história do meu país, grandes conquistas populares foram obtidas graças à mobilização juvenil. Basta lembrar que o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial contra o nazi-fascismo pelo clamor da juventude. A luta pela criação da Petrobras, a nossa empresa estatal que já é a segunda do mundo em energia, foi liderada pela juventude.
Nossos rapazes e moças estiveram igualmente na vanguarda da luta contra a ditadura e pela redemocratização do país. Não há bandeira humanista e libertária que os jovens brasileiros não defendam com entusiasmo assim como certamente ocorreu e ocorre com os jovens africanos, que foram decisivos em todos os processos de libertação nacional do continente. É o que acontece em todo o mundo.
Por isso quero saudar essa iniciativa da cúpula dos Chefes de Estado da União Africana, de realizar uma assembleia geral especialmente para discutir a juventude, como fazê-la participar do processo de fortalecimento da economia e da democracia. O papel da juventude é cada vez mais reconhecido como fundamental para o processo de desenvolvimento, o que levou a Organização das Nações Unidas a eleger o período de agosto de 2010 a agosto de 2011 como o Ano da Juventude.
Minhas amigas e meus amigos
O Brasil está muito atento às transformações em curso na África, um continente em que a economia vem crescendo a taxas muito mais altas do que nos países desenvolvidos.
Segundo o Banco de Desenvolvimento da Africa a classe média africana aumentou de 111 milhões para 310 milhões de pessoas nos últimos trinta anos, com um acelerado processo de urbanização que exigirá mais infraestrutura de energia, saneamento, habitação e transportes. É total a disposição brasileira em cooperar com o desenvolvimento da infraestrutura, em particular na geração de energia elétrica a partir de usinas hidrelétricas e também com a transferência de tecnologia na produção de etanol e de energia elétrica a partir da biomassa.
O Brasil tem interesse em compartilhar sua tecnologia na área agrícola, tanto empresarial quanto na agricultura familiar. A relação com a África é estratégica para o Brasil. Foi por isso que visitei tantos países africanos durante os oito anos do meu mandato como Presidente do Brasil. Ampliamos nossos vínculos diplomáticos, econômicos e culturais. Abrimos ou reativamos embaixadas em 19 países africanos e temos relações diplomáticas com os 53 países do continente africano. De outro lado, 33 países africanos já tem embaixadas em Brasília.
Um dos resultados desse processo de aproximação é o comércio bilateral entre Brasil e África ter aumentado de cinco bilhões de dólares em 2002 para 20,5 bilhões de dólares no ano passado. Um número crescente de empresas brasileiras passou a investir na África, gerando empregos e mais renda para o povo africano.
Agora a Presidenta Dilma Rousseff manda um sinal inequívoco, de que vai dar continuidade e aprofundar a relação do Brasil com o Continente africano. Minha vinda a Cupula da Uniao Africana, como representante do Brasil simbolila tal compromisso.
Minhas amigas e meus amigos.
A crise que nasceu nos países desenvolvidos em 2008 provocou efeitos danosos em todas as partes do mundo, mas a conta desse ajuste não pode ser paga pelas nações pobres ou emergentes, que precisam atuar em conjunto para construir uma nova ordem econômica e uma nova governança mundial, que atenda ao atual cenário geopolítico, completamente diferente da realidade de 60 anos atrás.
Esta é a hora de reconstruir as instituições globais em bases mais democráticas, representativas, legítimas e eficazes. Por que ficarmos atrelados a modelos criados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos hoje?
O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar. Não podemos retardar soluções que apontem para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade. Os países em desenvolvimento têm de aumentar sua participação na direção dos organismos multilaterais. Sem isso não haverá efetiva mudança e crises maiores serão inevitáveis.
Somente organismos mais representativos e democráticos terão condições de prevenir futuras crises, sejam politicas ou financeiras, e responder aos desafios de uma nova geopolítica mundial, multipolar, com a presença de novos atores. Vivemos um período de transição no âmbito internacional. Caminhamos em direção ao mundo multilateral.
Precisamos de uma ONU suficientemente representativa para enfrentar as ameaças à paz mundial, com um Conselho de Segurança renovado, aberto a novos membros permanentes. Precisamos de uma ONU capaz de negociar um cessar fogo e uma saida pacifica para a crise da Libia.
Quero encerrar ressaltando que fortalecer a unidade não significa desconhecer diferenças. Atuamos em cenários econômicos, políticos e sociais distintos. Temos especificidades culturais e trajetórias históricas próprias. Não buscamos modelos únicos nem unanimidades. Nossa força está na capacidade de construir a unidade a partir de projetos soberanos. Mais do que nunca é hora de fortalecer o processo de cooperação solidária entre a África e o Brasil.
Muito obrigado”.
Luiz Inácio Lula da Silva
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